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Ghost Writer
Narrador
Caçada Sombria
O time que seria encarregado de lidar com uma tal entidade selvagem que saqueava um vilarejo nas proximidades da floresta da Folha, fora redirecionado para auxiliar um grupo de colegas que sofreram um ataque surpresa que resultou na morte de um jovem Uchiha. Para que esse mistério não ficasse sem solução, a Hokage enviou dois chunins para investigar o local e capturar a tal besta. Para o infortúnio dos jovens e para a sorte dos genins, a coisa era bem pior do que aparentava ser. Nada foi resolvido e os dois retornaram para Konoha apenas com a força de vontade, pois pelo estado deles, não dava para saber como conseguiram escapar com vida. Pouca informação que fizesse sentido foi extraída deles e a chefe geral do Hospital da Folha, Naori Kaguya, proibiu mais interrogatórios, pondo seus pacientes em coma induzido.
Não eram mais do que quatro horas da tarde quando um comunicado foi enviado a Keisuke Kudo e Sayuri Hyuuga para que os dois, juntamente de um ex-ANBU chamado Shura Yuhi assumissem a missão. Deveriam partir imediatamente. Na carta trazida por um corvo, tinha algumas informações extra sobre o local e a criatura a ser investigada, peças perdidas que o departamento de Inteligência e Comunicação conseguiram colocar juntas e muito provavelmente seria de grande valia para aqueles que, agora, tomavam a responsabilidade de resolver o problema.
Caros companheiros,
Segundo as testemunhas, a tal criatura abriga-se na Caverna Solitária. A descrição de sua aparência bate com a dos moradores: pele escura, amarronzada; mede cerca de dois metros e meio de altura; a extremidade de suas articulações são pontudas, como espinhos gigantes; cabelos desgrenhados azulados na altura do quadril; olhos vermelhos como de um demônio e asas encouraçadas com presas. Sobre a caverna: não é uma caverna. Dado ao relato dos jovens, há uma instalação subterrânea. Um adendo: Para nós não fez sentido, mas talvez seja útil para vocês. Cuidado com os observadores dentro das paredes. Cuidado com com o que existe dentro de um corpo humano.
Boa sorte e fiquem atentos. Estamos à disposição.
Meus cumprimentos,
Yamanaka Tori.
- Considerações:
- Narrem o recebimento da carta e o percurso até o portão, onde é o ponto de encontro. O jounin se apresentará logo após.
- Shura é bem conhecido no meio de vocês. Ele tem uma fama positiva por grandes feitos. Ele foi o responsável pelo resgate de Meitan e o corpo de Okada, liderando a caçada de seu assassino.
Placas da Ficha :
Shimizu
Gennin
QUERIDO DIÁRIO,CAÇADA SOMBRIA
Quando as pontas dos dedos dele tocaram de leve a palma da minha mão, senti uma força esmagadora me puxar em direção àquele desconhecido e me fazer encará-lo, sem conseguir desviar o olhar. Porém, onde antes havia um par de olhos intensos me investigando atentamente, eu agora enxergava um reflexo do meu próprio ser, como se ali estivesse uma outra parte de mim mesma que, até aquele momento, eu sequer sonhara existir.
Ok. Acho que está um pouco rebuscado demais. Mas de que outra maneira eu poderia começar a contar esta história, se não mencionando o momento que fez minha vida virar de cabeça para baixo e seguir um rumo que eu nunca jamais, sequer chegaria a cogitar? Aliás, se você está lendo isso, significa que provavelmente eu - ou o meu diário, pelo menos - escapamos ilesos de todas as provações que surgiram em meu caminho mais recentemente.
A cacofonia do centro comercial era do meu agrado.
A profusão de cores e sons que ganhavam contornos em minha visão numa estranha sensação sinestésica faziam com que mantivesse um olhar analítico — beirando a acidez do criticismo —, sobre as formas e silhuetas urbanas.
Era como se cada mísero movimento capturasse a atenção das íris opacas, arrastando-me para um estado de contemplação.
Decidi abandonar os pensamentos; deles já estava farta.
— Um, dois, três, quatro... — A contagem começou a acelerar, o tom de voz a diminuir e bocejos a aparecer. Limpei os olhos com as costas das mãos e levantei a cabeça de maneira a mostrar meu tédio. A necessidade do perigo, de ter algo em que possa me orgulhar ou desorgulha-los rabiscavam-se em minha mente com tintas que só se apagariam com a borracha da ação. Que ironia, justamente num momento como tal, minha contemplação silenciosa era interrompida por um corvo mensageiro.
— PER-FEI-TO! — Bradava no meio do povoado. Meus nervos inchavam de adrenalina ao ler a carta. Ver a apalavra cuidado se repetir regozijava as paredes de meu âmago.
Shura Yuhi era um formidável ninja da folha e o fato de estar incluso na missão era indício de que seu nível não era para amadores. — Por falar nisso... — Balbuciava, entrando num conflito comigo mesma. Se bem lembrava, a última missão do antigo time 6 tratava-se de neutralizar uma fera que se escondia em caverna. Lembro-me que não fora finalizada pela imensidão da trilha de puro sangue e ferrugem de outros gennins, talvez coincidência. Tantos eram os questionamentos, mas sentia que não era capaz de responder a nenhum deles. Pelo menos não por enquanto.
O tempo parecia agir de acordo com as minhas emoções, como se ressonassem em uma canção de perfeito uníssono, balançando as ondas de forma revolta, levando consigo pelo vento úmido salino os fios castanhos dos meus cabelos, dançando conforme o seu próprio ritmo. Devia correr para não me atrasar.
[...]
Em descargas nervosas, todos os efeitos do relaxamento habitual dos órgãos iam se recompondo. Lá estava eu e minha carreira solo no portão. — Que povinho compromissado, eim? "De imediato" é o escambau! — Minha vis entregava descontentamento. Era a primeira vez em que não chegava atrasada em um compromisso. Estar na posição de esperar era ainda mais tedioso do que não ter nada a se fazer.
Ok. Acho que está um pouco rebuscado demais. Mas de que outra maneira eu poderia começar a contar esta história, se não mencionando o momento que fez minha vida virar de cabeça para baixo e seguir um rumo que eu nunca jamais, sequer chegaria a cogitar? Aliás, se você está lendo isso, significa que provavelmente eu - ou o meu diário, pelo menos - escapamos ilesos de todas as provações que surgiram em meu caminho mais recentemente.
***
A cacofonia do centro comercial era do meu agrado.
A profusão de cores e sons que ganhavam contornos em minha visão numa estranha sensação sinestésica faziam com que mantivesse um olhar analítico — beirando a acidez do criticismo —, sobre as formas e silhuetas urbanas.
Era como se cada mísero movimento capturasse a atenção das íris opacas, arrastando-me para um estado de contemplação.
Decidi abandonar os pensamentos; deles já estava farta.
— Um, dois, três, quatro... — A contagem começou a acelerar, o tom de voz a diminuir e bocejos a aparecer. Limpei os olhos com as costas das mãos e levantei a cabeça de maneira a mostrar meu tédio. A necessidade do perigo, de ter algo em que possa me orgulhar ou desorgulha-los rabiscavam-se em minha mente com tintas que só se apagariam com a borracha da ação. Que ironia, justamente num momento como tal, minha contemplação silenciosa era interrompida por um corvo mensageiro.
— PER-FEI-TO! — Bradava no meio do povoado. Meus nervos inchavam de adrenalina ao ler a carta. Ver a apalavra cuidado se repetir regozijava as paredes de meu âmago.
Shura Yuhi era um formidável ninja da folha e o fato de estar incluso na missão era indício de que seu nível não era para amadores. — Por falar nisso... — Balbuciava, entrando num conflito comigo mesma. Se bem lembrava, a última missão do antigo time 6 tratava-se de neutralizar uma fera que se escondia em caverna. Lembro-me que não fora finalizada pela imensidão da trilha de puro sangue e ferrugem de outros gennins, talvez coincidência. Tantos eram os questionamentos, mas sentia que não era capaz de responder a nenhum deles. Pelo menos não por enquanto.
O tempo parecia agir de acordo com as minhas emoções, como se ressonassem em uma canção de perfeito uníssono, balançando as ondas de forma revolta, levando consigo pelo vento úmido salino os fios castanhos dos meus cabelos, dançando conforme o seu próprio ritmo. Devia correr para não me atrasar.
[...]
Em descargas nervosas, todos os efeitos do relaxamento habitual dos órgãos iam se recompondo. Lá estava eu e minha carreira solo no portão. — Que povinho compromissado, eim? "De imediato" é o escambau! — Minha vis entregava descontentamento. Era a primeira vez em que não chegava atrasada em um compromisso. Estar na posição de esperar era ainda mais tedioso do que não ter nada a se fazer.
HP: 230- CK: 210 - ES: 300 F.V:: 6/10
- considerações:
- to nervousa e não quero morrer;
- jutsus ativados e utilizados:
- atributos:
- Atributos
NIN: [03] GEN: [00] TAI: [03]
FOR: [00] DES: [03] VIT: [01]
CCH: [01] CON: [03] INT: [02]
Placas da Ficha :
Damaged
Moderador, Gennin
☾the mercenary☽ - ☾nevasca☽ - ☾vilarejo de konoha☽ - ☾acompanhado☽
Not A Hero
Retraído em seu nada confortável quarto, Keisuke buscava pregar os olhos por algumas horas antes de ir atrás de mais trabalho mercenário. Seu último serviço havia sido difícil; o alvo resistiu e lutou até a morte, ferindo superficialmente o algoz no processo. A tristeza tomou conta do albino; mas não pelos ferimentos leves e sim pela morte do homem que lutou bravamente até o seu trágico final violento. Mas não se engane: a tristeza não era fruto da lamentação daquela morte, mas na verdade, quando um alvo morre, o pagamento é descontado.
E isso doía. Para Keisuke, perder dinheiro é tão doloroso quanto uma facada no olho ou uma pancada no joelho.
Por falar nisso, na mais esplêndida violência, as vestes trajadas pelo garoto faziam jus aos acontecimentos de duas horas atrás. O casaco de couro de javali estava enegrecido por causa da quantidade absurda de sangue seco presente por suas dobras e costuras, o mesmo se aplicava a capa preta e a couraça roxa.
De certa forma já estava acostumado com aquilo, nem mesmo a putrefação dos pedaços de cérebro esmigalhados em suas botas o fazia revirar o estômago e vomitar. Nada, nada. Uma máquina de matar; um ser desprezível cuja única ambição é viver e morrer pela espada.
Um bater de asas próximo a janela da cozinha despertou Keisuke, que já não estava no resplendor dos braços de Morfeu devido aos pesadelos intermináveis. É o preço a se pagar pela vida maldita de carniceiro.
- Ora, ora… Alguém tem trabalho para mim, finalmente. - Falou com a voz rouca, soltando um riso baixo e tenebroso no processo. Levantou-se em dois pulos e foi até a veneziana, abrindo-a e puxando a carta das patas do corvo. - Hora de brincar de cachorro grande, he he. Essa grana é muito bem-vinda, Senhorita Hokage. - Exclamou, como se estivesse tentando fazer com que a mensagem chegasse a líder da vila. Percorreu as entrelinhas do papel com um olhar de fome; fome por dinheiro. Faria a missão com dois companheiros, os quais ele deveria zelar pela segurança e integridade física. Uma garota e um ANBU.
Colocou o capuz repousando nos fios brancos e decrépitos de sua cabeça, para então, zarpar em direção aos portões do vilarejo. Pulava entre os telhados com enorme agilidade, obscurecendo as varandas e vielas com uma sombra enorme que ia de seus braços até a enorme capa preta que possui. O carniceiro de Konoha andava livre, leve e solto pelos bairros da vila, movendo-se pela mais pura avareza e desejo de carnificina.
Tempos malditos exigem heróis malditos. Não há espaço para bom mocismo; os bons moços estão enterrados naquela caverna. A caverna mencionada pela carta.
[...]
- Chamado atendido. Cá estou. - Falou enquanto se movia para fora da sombra de uma árvore, chegando próximo à garota que já se posicionava ali muito antes da chegada deste. Observou-a da cabeça aos pés sem demonstrar qualquer sinal de admiração, empatia ou seja lá qual sentimento humano se é sentido em tais momentos. - Meu nome é Keisuke Kudo, estou a sua disposição. - Falou em tom robôtico.
- Vestimentas:
- Considerações e Garantias do Trabalho:
( ) - Proteger os companheiros.
( ) - IMPORTANTE: não matar nenhum companheiro de equipe.
( ) - Rastrear o animal.
( ) - Abater o animal.
Obs: estas condições são de caráter individual de Keisuke e não refletem nos objetivos da missão.
- Ferramentas de trabalho:
Slot Genin [40/40]
Kunai [10]
Shuriken [10]
Sepon [05]
Makibichi [05]
Papel explosivo [03]
Bomba de fumaça [03]
Bomba de luz [03]
Fio de aço 10m
- status:
- all full;
Ghost Writer
Narrador
Caçada Sombria
É noite. A lua crescente brilha tímida por trás de nuvens ralas e muito altas, deixando sua aura expandir-se por entre as frestas das estruturas gasosas. Isso é um tanto incomum, tendo em vista que é inverno e neva quase o tempo inteiro. Contudo, o frio permanece intocado; inclusive, pior do que o habitual. Tudo está bem parado, embora seja relativamente cedo, há apenas os guardas dos portões dentro das atalaias, enrolados em seus cachecóis e observando discretamente vocês chegarem. Vocês cumprimentam-se da forma que seja mais adequada para cada um e aguardam a chegada do terceiro integrante. O silêncio talvez incomode um pouco você, Sayuri. Estar na presença de Keisuke te provoca um leve arrepio na espinha. Tudo está muito quieto, frio e escuro. Já para você, jovem Kudo, é indiferente. Você está ali como uma sentinela, inerte, esperando o terceiro como lhe fora ordenado, para que possa prosseguir até a próxima etapa. E é assim que funciona: tudo em tópicos. Ordem, caçada, abate e recompensa. Entretanto... Você não está imune às respostas de seu corpo físico quanto às ações externas do ambiente. O frio queima sua pele. Pelo menos a parte dela que está "viva". Até aqui, é a única coisa que você sente de fato. Coisas fisiológicas.
Não tarda até que Shura aparece. Ele tem os trejeitos de um ex-ANBU; furtivo, sisudo e claro, uma cicatriz de combate. É um risco no canto direito de seus lábios. Ele é alto, musculoso demais para um ninja; cabelos muito lisos que caem displicentes por cima de seus olhos puxados e negros como duas lascas de ônix.
— Que bom que chegaram. — Ele diz. Seu tom é completamente desprovido de emoção.
Vocês só notam que o homem está ali depois que ele fala. Shura passa caminhando por vocês, em direção à saída. Ele está vestido completamente de branco, o que é meio esquisito à princípio. Os dois rapazes na guarita esticam o pescoço um pouco e acompanham ele com os olhos pela janela.
— Vamos aproveitar que a noite está clara. Irá nos favorecer e cobriremos uma distância maior em menos tempo. —
- Considerações:
- Narrem o percurso pela floresta até uma campina.
- A cena é de vocês. Interajam, perguntem coisas um para o outro e até mesmo para o Shura.
Placas da Ficha :
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